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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Receita pós-término?

Recentemente perguntaram minha opinião sobre o que fazer depois que se termina um namoro afim de evitar pensamentos indesejados ou sofrimentos exagerados. Acho engraçado porque minha experiência nesse campo é mínima e não tenho nada de conselheiro amoroso, mas como um bom observador das relações sociais tento algumas palavras...

Como eu já até havia comentando no post Palavras do Passado: “Superar momentos, muitas vezes, pode demorar e acredito que cada pessoa tem um tempo diferente. Porém um dia tudo passa e você percebe que está completamente pronto pra outra.” Mas e o durante o tempo de transição? Acredito que seja onde cabe uma resposta para a pergunta que me fizeram.

Uma coisa é certa: ninguém é igual, nem mesmo nas formas de fugir de um sofrimento. E já vi diversas situações que eu mesmo não faço ideia se alguma funcionou pra alguém. Mas vamos aos exemplos!

Tem gente que cai na balada, com festa de segunda a segunda. Outros tornam-se quase profissionais do sexo, mas sem cobrar pelo serviço. Pegam geral e até gripe, com prazer! Alguns excluem todo tipo de contato com a (o) ex e fazem questão de evitar qualquer encontro que seja, até o mais acidental. Trancam-se em casa e quase viram objetos de decoração. Há os que correm atrás de novos amigos e novas rotinas. Outros investem em si, no físico, nas roupas, na saúde. E existem os que fazem tudo isso e mais um pouco.

Enfim, acho que cada um tem que analisar aquilo que melhor ocupa sua cabeça sem esquecer que sofrer, nesses casos, é inevitável. Quem saiu de um relacionamento provavelmente está acostumado à rotina que vivia a dois e ocupar aquele espaço que ficou vago não é algo tão simples. Mexendo um pouco os pauzinhos, você amava alguém e agora pode se amar, amar e amar. Você pode ser mais bonito do que já é. Suas roupas podem ser melhores. Seu cabelo pode ser mais estiloso. Ou seja, você pode chamar mais atenção por aí, se quiser. E provavelmente dinheiro tem sobrado mais, certo? É ir juntando os detalhes e ocupando os espaços vagos...

São palavras bastante clichês, mas parece que quando se está na “fossa” o óbvio é ignorado. Acho que Deus devia ter criado o ser humano com um botãozinho de liga/desliga para o gostar de alguém. Seria tão mais simples. E sei que não vou mudar o mundo, mas se minhas sinceras palavras fizerem diferença pra alguém já fico feliz.

Se alguém tem uma receita do que fazer para curar a “dor de cotovelo”, compartilhe! Valeu!

3 comentários:

  1. Sinceramente não sei qual seria a receita para superar um término, ou se de fato há uma. O que aprendi com outras experiências é que não devemos sufocar os nossos sentimentos, devemos expressá-los, ou pelo menos não omiti-los. O sentimento sufocado, reprimido, "engolido", fica na gente e não passa. E em ficando ele “evolui”, se transforma, daí vermos gente amargurada, com ódio de morte, gente matando e morrendo (por fora ou por dentro) em nome do que chamam de “amor” ou por causa de uma experiência ruim.
    Em algumas sociedades quando da morte do marido a mulher tem o período do luto, nesse tempo ela usa preto, evita sair de casa e etc. Passado esse período ela volta à sua vida e às suas atividades. Essa é (pelo menos esteticamente) a forma correta de se superar uma dor, sofrendo-a, expressando-a e por fim superando e vencendo. A sua vida é maior que qualquer outra coisa e ninguém está imune de passar por dias ruins. Negar, omitir ou fugir da dor é o mesmo que dar-lhe vida e força dentro de você. Viver os dias bons e maus sabendo que tudo na vida passa é a melhor forma pra viver bem e de verdade. Prender-se, mesmo que a dias bons não é saudável. Renovar-se e abrir-se pro novo todos os dias é a melhor forma de levar a vida, mesmo que nem sempre seja essa a nossa primeira atitude.

    ... acho que falei demais, desculpe Erick! =D

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  2. Acho que sou o Mestre Jedi em dor-de-cotovelo. Bem, o que eu aprendi com isso é envolver o mínimo de pessoas no caso e aprender a trabalhar com a normalidade e neutralizar pensamentos de possessão. Eu sugiro escutar uma variedade grande de músicas e evitar ligar músicas à pessoa. Enfim...

    Fantástico o post! Espero me viciar no seu blog.

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  3. Ai, a solução é dar a volta por cima!

    Sacudir a poeira, e chupar o pau da barraca!

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