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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Ignorando o estresse



Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/files/2014/02/estresse1.jpg
Certa vez me perguntaram como eu conseguia, em uma situação totalmente estressante, manter um sorriso no rosto e demonstrar serenidade. Eu achei o comentário engraçado e não soube exatamente o que responder, mas fiquei com aquilo na cabeça, tentando encontrar uma resposta. Acho isso aconteceu há mais ou menos um ano.

Hoje eu consigo perceber que era o meu comportamento involuntário responsável por manter o meu controle meio à situação. Sabe essas coisas que você faz e nem sequer percebe? Pois é.

É claro que me estresso, fico chateado, arranco os cabelos, falo palavrão, fico mal-humorado e até desconto nos outros. Momentos estressantes, principalmente quando se trabalha em uma empresa privada, são comuns. Contudo eles são momentos e momentos tem duração. Lembrar-se disso já faz uma pequena diferença na cabeça. E quando tal momento desagradável termina o alívio que vem é muito bom. É como fazer xixi depois de segurar muito tempo a bexiga cheia. Eu consigo, quase sempre, manter um sorriso e a serenidade porque no fundo sei que aquilo ali vai terminar.

“Mas você não fica contaminado pelo estresse do dia?” Na maioria das vezes não. Não tenho por que guardar a sensação ruim daquele momento e ficar revivendo tudo depois de já ter sido solucionado. O que quase sempre acontece é eu me sentir esgotado, com dor nos músculos, como se tivesse dançado o dia todo sem parar.

Foi quando li aleatoriamente um texto que falava sobre “mente sadia” que concluí que praticava o ensinamento dele sem sequer ter aprendido formalmente. O texto dizia que o tempo todo há elementos e fatos presentes no momento e em nossas existências pessoais que “justificam” uma atitude pessimista e rabugenta, ou uma atitude otimista e feliz e que tudo depende da nossa escolha. E escolher atitudes positivas e direcionar o pensamento para coisas úteis compensa todo o estresse sentido.