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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

E assim foi…

Ele está muito bem.
Ciente da perda, contente, porém.
Cansou de seus tormentos.
Cessou os seus lamentos.
Fez bem.

O chamaram de pobre de inteligência.
O acusavam de extrema carência.
E empurravam-no para o fundo do poço.
Eram críticas demais sobre o moço.

Ele não era culpado.
Tudo sempre fora bem racionado.
Só que dos sentimentos quem entendia?
Coisa chata, cheia de psicologia!

Ele queria qualquer verdade.
Aceitar mentiras era imaturidade.
Mas viver mentiras era muito pior.
E ele sabia que realismo era melhor.

Correspondido nunca foi fácil ser.
Diante do livre-arbítrio é conformar ou sofrer.
Pois reciprocidade não se subestima.
Ainda que o amor de si se aproxima.

Ele seguiu a vida conformado.
De que a vida não funciona como programado.
Ficou bem, pois dos problemas esqueceu.
E o sentimento involuntário, finalmente morreu.

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