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domingo, 12 de junho de 2011

Gentileza e delicadeza


Sexta-feira passada (11/06/11) eu estava assistindo ao programa “Saia Justa” no canal GNT e um dos assuntos discutidos foi Gentileza e Delicadeza. Foram feitos os seguintes questionamentos: Vale à pena para uma pessoa ser gentil e delicada? É benéfico?

Eu pergunto: Será que todas as pessoas que prezam por uma boa imagem de si mesmas se questionam sobre o valor de tal atitude meio à sociedade? Ganho algo sendo educado e gentil? Às vezes me pego divagando e analisando a situação como um todo.


gentileza gen.ti.le.za
(ê) sf (gentil+eza) 1 Qualidade de gentil. 2 Ação nobre, ilustre, distinta. 3 Valor, esforço, valentia. 4 Cortesia, delicadeza, urbanidade. 5 Agrado, galantaria, garbo, maneiras graciosas. 6 Elegância, nobreza de porte; donaire. 7 iron Ação criminosa ou repreensível. sf pl 1 Obras de arte, executadas com primor. 2 Primores de obras, de locução, de escritos. 3 Galanteios.

delicadeza de.li.ca.de.za
sf (delicado+eza) 1 Qualidade do que, ou de quem é delicado. 2 Brandura, ductilidade, ma­cieza, moleza. 3 Debilidade, fraqueza. 4 Fragili­dade. 5 Delgadeza, finura. 6 Doçura, suavidade, ter­nura. 7 Mimo. 8 Delícia, voluptuosidade. 9 Apuro, esmero, perfeição, primor. 10 Escrúpulo, melindre, sensibilidade. 11 Atenção minuciosa, cuidado, discrição. 12 Dificuldade, embaraço, sutileza: A delicadeza de uma situação. 13 Qualidade daquilo que se­ sente e exprime de maneira delicada. Antôn (acep­ção 6): grosseria.

FONTE: http://michaelis.uol.com.br/
Pegando o encadeamento de ideias dado pelas duas palavras acima é possível juntar também outras como honestidade, educação, civilidade ou qualquer sinônimo que acrescente o sentido de bom comportamento. E fazendo uma observação, as ideias mudam diariamente adaptando-se às atitudes humanas, certo? Desta forma acho válido, sim, parar e questionar sobre a prevalência de alguns comportamentos dentre as pessoas e se são de acordo com o momento histórico.

É fácil comparar todas as palavras acima com bondade, ou a ação de ser bonzinho (a). E logo aparece a analogia de que ser bonzinho é exatamente ser frágil e assim estar sempre à mercê das pessoas que se dizem espertas ou, por outra perspectiva, pessoas más. Não vejo desta forma. Ser bonzinho não significa ser idiota ou não saber se defender. Muito menos aceitar imposições e opiniões alheias. Vejo este comportamento (o ser bonzinho) como a vivência de acordo com o modelo de honestidade construído pela sociedade desde os tempos mais remotos. A melhor ação a ser realizada e que não prejudica ninguém.

Concordo quando dizem que quebrar paradigmas, fugir um pouco da normalidade e das regras seja algo emocionante. Viver corretamente 24 horas por dia cansa e uma pessoa que se permite se exceder um pouco experimenta uma sensação de liberdade indescritível. Mas não significa que ser estúpido, indelicado ou mal educado, prejudicando terceiros, seja também emocionante. Aliás, pode até ser para aquelas pessoas que têm prazer com isso. Todavia não é algo bem visto. Nunca foi.

A sociedade prega o tempo inteiro esse modelo de honestidade para todas as pessoas, que o certo é isso e ponto. Crescemos com gente mostrando que devemos nos educar, que devemos ter um bom comportamento e que agindo assim teremos destaque na sociedade. Ser gentil então não seria um comportamento esperado e necessário? Eu interpreto assim.

Voltando ao programa televisivo citado, o ator Dan Stulbach, presente na discussão, falou algumas frases que achei de extrema validez. Não sei citá-las com precisão, mas foi mais ou menos assim: “Ser civilizado e gentil te torna parte de um mundo evoluído.” Concordo e posso afirmar que as vantagens de agir assim são bem maiores que qualquer desvantagem que possa existir. É muito mais fácil conquistar um espaço entre as pessoas sendo gentil e educado do que impondo qualquer coisa ou tratando alguém mal. E não ser assim apenas pela intenção de conseguir alguma coisa, mas ser assim porque faz bem até para si mesmo, ainda que indiretamente.

Enfim, minha opinião...

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