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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Términos lamentáveis

Vocês já tiveram a visão de que alguns namoros nasceram para nunca acabar? Ao observar casais de amigos terminando o namoro/casamento é como se o mundo tivesse perdido a credibilidade.

Alguns começaram ainda durante a escola como uma simples amizade que acabou se convertendo para uma amizade colorida e depois para algo mais sério. Aqueles casais mais alvos de brincadeiras, da cantoria da famosa “Com quem será”, os que mais ilustravam para todos o que era o ato de namorar e os que viviam ouvindo piadinhas sobre padrinhos e madrinhas de um futuro casamento. Outros surgiram do nada, com pessoas que nunca imaginaríamos juntas. E depois, com o tempo, acostumamos tanto com os dois juntos que os dois nomes passaram a ser citados como se fundidos, para praticamente tudo. “Tem visto Fulano e Ciclano?”, “Vamos ligar para Fulano e Ciclano!”...

Desde o início da ‘junção’ já tinham ido 2, 3, 4 anos de relacionamento. E nós, como amigos, presenciamos altos e baixos, brigas bobas e reconciliações. Ainda assim, a possibilidade de término (sem volta!) sempre fora a mais remota. Sempre duvidamos que aconteceria, porque era como se o casal fosse uma pessoa só. Aí, de repente, um começa a ficar chato com o outro, os defeitos vão ganhado ênfase, o ciúme passa a aparecer mais e a confiança parece ter sumido. Tudo vira motivo para cara amarrada e o tal término um dia acontece.

A princípio, parecia algo passageiro e que brevemente os dois estariam juntos novamente, porém a ideia de volta acaba sendo afastada de nossas cabeças e somos obrigados a nos acostumarmos com ela. Assim, o ‘eterno’ e o ‘para sempre’ tornaram-se coisas realmente abstratas.

Estranho ao extremo, mas percebemos que são vários os términos sem volta e que estes fazem parte de um mundo realista e de fatos incontroláveis. E passível de pena. Muita pena! Porque eles podem ter tido todos os motivos do mundo e perda total da compatibilidade que os mantinham juntos, mas não deixa de ser algo lamentável aos olhos alheios.

E como eu disse uma vez, às vezes o amor não é suficiente para manter duas pessoas juntas... Infelizmente.

5 comentários:

  1. Querido, mais um texto ótimo nessa sua preciosíssimo Blog!
    Realmene o amor não é suficiente para manter 2 pessoas juntas, uma relação exige mais que isso! Adorei esse texto e quero me encontrar logo com vc para ganhar algumas dicas!

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  2. Querido, acredito que um relacionamento vale a lei do tripé : AMOR, CONFIANÇA ,RESPEITO. Na ausência de qualquer elemento desse o relacionamento não se sustenta, ou fica capenga e chega a findar por cair. Conheço muitos relacionamentos que tem a mesma solidez de um castelo de areia , mas à exemplo dos meus pais que possuem 27anos de casados E NAMORANDO AINDA , vejo q essa tese se aplica muito. Como diria minha mãe tradicionalíssima mineira: "essas mudernidadi presta não" , perdeu-se o romantismo, os vínculos, os laços eternos, o amor.
    Pelo menos tem dado certo no meu relacionamento q dura 5anos 3 meses e 7 dias.....
    Um bjo , adoro seu blog , continue assim
    Lee

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  3. Bem minha cara esse texto... vc tah de Parabéns! ^^

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  4. Parabéns, Kiri! É exatamente isso o que eu penso... me dá uma tristeza sem fim quando eu vejo um namoro que eu julgava firme acabar de uma hora pra outra...

    Sei que as pessoas não são obrigadas a permanecer juntas, mas, mesmo assim, é como se fosse impossível haver um relacionamento eterno caso aquelas pessoas também não consigam =(

    Por outro lado, acho q nós mesmos somos os culpados por achar que tudo tenha a necessidade de ser eterno. Um relacionamento funciona enquanto há amor, confiaça e respeito (como bem disseram aí em cima), e é assim que deve ser! Além disso, não vale a pena, simplesmente...

    Parabéns pelo blog! Continue com os ótimos textos!!!

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  5. Concordo com o segundo comentário acima... para o bem de um relacionamento, é muito importante que o cara tenha um "tripé".

    Bjs

    Mooneth

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