Dezembro. Natal. Espírito natalino.
O poder do 13º salário aquecendo os bolsos, dando a sensação de serem mais fundos.
Amor. Calor familiar. Muito altruísmo ou quase isso.
No calor do momento, ele havia andado por horas de loja em loja. Tentou ao máximo fugir do comportamento nacional de deixar para comprar tudo de última hora, mas, mesmo assim, havia as formigas e seus formigueiros. Sentiu-se como uma formiga, no meio de diversas outras. Todas atrás do maior pedaço de comida para carregar para casa. Nesse caso, todas atrás de presentes. Amigo oculto no trabalho e em casa. Lembrancinhas para os seus. Ele queria presente para a mãe, o pai, a avó, o irmão e as sobrinhas. Até o cachorro estava merecendo um osso novo esse ano; não havia rasgado nenhuma almofada.
O sentimento mais presente era o do gastar. E não podia deixar de comprar coisas novas para si. Também merecia fazer parte do lindo sentimento de renovação que o Natal e a virada de ano traziam. Assim, comprou três calças, duas bermudas, duas camisetas e um sapato novo. Sem falar nos eletrônicos.
Quanto aos presentes, conseguiu gastar apenas R$ 500,00. Uma diferença grande, em comparação ao ano passado. Será que foi mais econômico ou os preços diminuíram? Achava difícil terem diminuído, já que a tendência é sempre aumentar. Mas não havia sentido questionar quando a economia tinha sido maior. Foi um mês de ótimos gastos e logo, muita felicidade. Gastar nessa época trazia uma felicidade tamanha. Claro que ele não se esqueceu de dar algo aos pobres. Era uma das obrigações de Natal mais consideráveis, ensinadas pelos avós. Ajudou alguns; sua alma foi enriquecida. Como estava feliz com tudo aquilo!
Ele foi à missa parabenizar Jesus. Ele não devia ser esquecido. Afinal as comemorações eram para Ele. O simbolismo, mesmo que muitos não ligassem ou se esquecessem, era todo dEle. Rezou, agradeceu-O, parabenizou-O.
E chegara a hora da tão esperada ceia. Peru e farofa de seus miúdos, salpicão, frutas secas e frutas estranhas que só aparecem nessa época, pernil de porco, vinho e champanhe... Comida para todos em casa e para sobrar para o almoço do outro dia. Conversas e mais conversas sobre o ano. Lembrança dos que partiram para o andar de cima. Meia noite. Troca de presentes. Muitas meias e cuecas. Abraços e carinho familiar. Em seu pensamento, um Natal muito feliz.
Ironias e brincadeiras à parte, que o Natal de todos seja feliz e abençoado! Que todo o consumismo do momento consiga trazer a felicidade que o momento pede! Que seja um tempo de paz e muito amor!
Um vídeo legal, para completar.
Hum, gostei! Feliz Natal!
ResponderExcluirEi, acho que conheço esse papai Noel!
Kkkkkkk!