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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Pensando em mudanças


Sem radicalismo ou incentivado por alguma revolta olhei-me no espelho e pensei alto, como um grito suplicante para mim mesmo: “Hora de mudar!”. Físico? Comportamento? Roupas? Falas? Caminhos? Tanto faz! Qualquer coisa que trouxesse aquele sentimento raro de “estou passos à frente”. Meu eu ansiava por mudanças, por reconstruções. Aquela ânsia de evoluir, sabe? Não porque me disseram que preciso, muito menos por algum sentimento idiota de exclusão. Apenas porque o que é rotineiro me cansa, porque a previsibilidade me deprime e porque quero ser sempre melhor em alguma coisa. Que seja egoísmo! E se de fato for, estou certo de que não estarei fazendo mal a ninguém. E ainda que ninguém note, quero olhar para trás e pensar “Como estou melhor agora!”. Notar que amadureci em algo e ter orgulho de mim mesmo por qualquer besteira. Na verdade, besteira aos olhos alheios, pois para mim não terá sido nada em vão. A maioria das pessoas só sabe falar, falar e falar. E enquanto o fazem estarei eu caminhando, correndo e talvez pulando e no interior me sentindo muito bem, obrigado.

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