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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Sentimentos

Sentimentos vêm e vão, todos os dias e a qualquer hora. A maioria mergulhada no âmago da palavra involuntário. Por mais que se tente evitá-los, eles sempre aparecem. Para cutucar o estômago, instigar bom ou mau humor, dar raiva, trazer ansiedade, amargurar, entristecer, fazer suspirar, fazer sonhar, desejar. Coisas demais...

Poderosos os sentimentos! Movidos por uma força invisível, controlados pelo subconsciente ou por qualquer outra coisa inexplicável do cérebro humano, ainda que simbolizados pelo coração. São cultivados, outros esquecidos facilmente ou mesmo forçosamente. Incomodam, ou não. Confortam, ou não. Há os que nascem, crescem e ficam perdidos no limbo. Há os que nascem fora dos contextos e após certo tempo não se sabe o que fazer com eles.

São tantos e com variações demais para qualquer coisa. Sofríveis ou amáveis. Surgem e se perdem frequentemente, em uma velocidade sem mensuração.

Sentir, assim no infinitivo mesmo, é um verbo presente. Ou melhor, onipresente. Fugir nunca adiantará. Maquiá-lo, só quem o faz sabe a sensação. Nunca inventaram aulas de como lidar com eles. A vivência, por consequência, acaba sendo professora. E depois de doses repetidas de sentimentos iguais, já houve um aprendizado ao menos para xingá-los ou, nos bons exemplos, para abraçá-los com toda força.

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