Enlouqueci. E não espero que entendam. Ou que colaborem.
Quero apenas que me deixem sentir o que for.
E se não deixarem, vou sentir do mesmo jeito.
É meu e só meu!
Eu já sei que julgarão, pois sempre julgam.
Sei que talvez soe solitário, e contraditório, e injusto.
Mas que tenha o rótulo que quiserem dar!
Enlouqueci. Ponto. Não importa o sentido disso.
Aliás, importa para mim.
Escoaram todos os sentimentos, os sonhos e os desejos.
Preciso da minha loucura.
É uma questão de necessidade.
Perdi-me para me encontrar.
Enlouqueci para me tornar são.
Tornar-me-ei! Encontrar-me-ei! Só não sei quando.
Enlouqueci e estou bem no meio da loucura.
Porém busco a sanidade, maior, melhor.
Coloco os pingos nos is, os traços nos tês, as vírgulas e os pontos.
Procuro a razão, o conhecimento, os caminhos asfaltados.
Enfrento os medos, compreendo as incertezas, silencio o desnecessário.
Dou sentidos, retiro importâncias, esqueço.
Amo e desamo.
E cresço.
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