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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Esperam




Esperam que tenhamos diploma, pós-graduação, doutorado e mestrado.
Esperam que escolhamos a profissão correta, de preferência a de médico ou advogado.
Esperam que sejamos servidores públicos.
Esperam que queiramos sempre ter mais dinheiro.
Esperam que tenhamos nossa própria casa, carro e diversas outras coisas.
Esperam que estejamos sempre com alguém, ficando, namorando, transando.
Esperam que nos casemos.
Esperam que tenhamos filhos.
Esperam que sejamos educados e bem humorados.
Esperam...

O “esperar” e sua utilização constante pelas pessoas para as pessoas. Esperam sempre uma das outras. Na melhor das intenções, claro! Consequentemente vem o “ter que”. Assim “temos que” querer o que “esperam” de nós. “Ter que” desencanta tanta coisa, contudo pessoas pedem, a sociedade pede, a realidade pede.

Mas e o “gostar”? O “gostar” costuma ficar por último. A realidade mostra que são poucos os que conseguem fazer o que se gosta e serem bem sucedidos. Então o “gostar” é apenas um capricho? Pode ser.  Pode não ser. Depende do referencial. É relativo. Tudo é relativo. Não é?

“Equilibrar”. Eis aí, talvez, o remédio!

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