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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Sou(L)

Sou aquilo que vês.
Aquilo que a sociedade acha que permite.
Aquilo que os olhos analisam e nem sempre alcançam.
Aquilo que só eu sei ou só você poderia saber.

Sou o filho, o neto, o sobrinho, o irmão, o amigo, o amante...
A criança que cresceu.
O adolescente virando adulto.
O mais velho com cara de menino.
O maduro brincalhão.

No fundo sou muito mais que qualquer predefinição
Vou muito além das vãs proposições.
Faço mais do que poderia.
E posso ainda mais. Tanto que nem eu sei.

Se frio estou, é porque o meu redor me gela.
Se morno, porque um pouco eu já conheci.
Se quente, é porque não tenho mais medos.
Mas se merecem, ainda pego fogo.
Se não, eu fujo!

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