segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Realidade?
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Do ônibus
Assim que me aproximei da roleta do ônibus senti o peso de um olhar a me encarar. Olhei para atrás para ter certeza se era pra mim e sim, era. Estava sendo surpreendido naquele momento. Há tempos um olhar não tinha um peso assim. Ou eu que tinha, sei lá, sido pego desprevenido. Paguei o cobrador e entrei olhando de volta. Havia muita beleza ali pra eu passar ignorando. Olhei de volta, sem dó. Procurei um lugar próximo para sentar, mas às 18:00 é quase impossível os ônibus estarem vazios. Então peguei o banco que fosse mais estratégico, ainda assim não sendo muito feliz na opção. Percebi que o olhar tentava continuar me seguindo, mas você virar a cabeça para trás ali seria muito descaramento e não houve ação, ainda que eu torcesse para que houvesse mesmo assim. Fodam-se os outros passageiros! Eu estava preparando um sorriso para quando você olhasse novamente, porém você só tentou de canto de olho, daqueles em que evita-se ser tão óbvio. Comecei a ficar impaciente até que infelizmente a sua parada estava próxima. Você levantou, puxou a cordinha e veio passando em minha direção. Finalmente pude doar gratuitamente e de bom grado o meu sorriso mais sincero e você sorriu de volta, fazendo meu coração dar uns pulinhos de empolgação. Contudo faltou mais ação de ambas partes. Trocar celular seria extremamente fácil ali, mas creio que os dois ficaram meio abobalhados com a situação e permaneceram inertes. Você desceu do ônibus e ainda deu olhada para trás sorrindo, me deixando ainda mais feliz com aquele momento. Minutos de extrema emoção, perdidos no meio de um discurso sem palavras. Peguei o mesmo ônibus, no mesmo horário por diversas vezes e nada de reencontrar aquele olhar-sorriso. Quem sabe um dia aconteça. E da próxima vez, farei o possível para ser mais proativo.
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Obrigado!
[Obrigado a você que nem sequer sei se existe!]